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Finanças Pessoais, começando a controlar

Todos nós temos a preocupação de como vamos pagar as contas no fim do mês, certo?


Nem sempre conseguimos ter a visão de quanto recurso teremos em uma determinada data, aliás, isso chega a ser quase impossível, já que temos despesas praticamente todos os dias, e, em sua maioria, despesas não esperadas.


Conta de água, luz, telefone, Internet, TV por assinatura, aluguel, prestação do carro, prestação da casa, prestação do empréstimo pessoal, academia, colégio, faculdade, supermercado... As despesas fixas são enormes, e isso junta com restaurante, gasolina, lazer... Quando vê, o salário já acabou, mas as contas ainda não.


Aí você se vê obrigado a utilizar o cheque especial do banco e usar o cartão de crédito, afinal tem que pagar o que ainda falta.


É, essa é a realidade de quase todas as pessoas. Pouquíssimas são aquelas que detém total controle sobre suas finanças e sabem conciliar o que ganham ao que gastam, e ainda poupar o que “sobra”. Esse é o objetivo principal de quem quer começar a cuidar de suas finanças. E é o tema deste post.


“Gastar menos do que ganha“, essa frase é chavão em todos os artigos sobre finanças pessoais e dito por 10 entre 10 consultores financeiros. E é totalmente verdade. Apesar de ser muito difícil, principalmente para quem não está disposto a fazer economia em pequenas coisa, ou não quer baixar um padrão de vida ao qual está acostumado.


Sim, eu disse “economia em pequenas coisas” e “padrão de vida”.


Um mal muito disseminado ultimamente é a chamada “ostentação”. O sujeito tem muito dinheiro e faz questão de mostrar isso a todo mundo. As redes sociais são os principais veículos utilizados para este fim. É comum vermos fotos com automóveis de luxo, viagens e festas glamourosas, etc. Quanto a isso, não vejo problema, o dinheiro é da pessoa, ela faz o que ela quer, e se ela quer expor sua imagem desta forma, também é problema dela. O problema que eu vejo nisso, é com quem vê. Aquele sujeito normal que assiste a essas pessoas e procura fazer parecido, mesmo sem ter os recursos financeiro suficientes para tal. Vivendo num padrão não equivalente ao seu.


Muito comum, também, é o padrão “exigido” pela comunidade onde a pessoa está inserida. Exemplo: você trabalha em uma empresa onde todos possuem um carro do ano, você se vê na “obrigação” de também possuir um carro do ano, senão será “escanteado” da vida social deste pequeno grupo. O mesmo acontece com o local onde você mora, as roupas que você veste, os restaurantes que frequenta, etc.


Esses são exemplos comuns de padrão de vida superior ao que realmente deveria. E o pior é que quando assume tal padrão, é muito difícil retroagir. Um amigo meu dizia “a gente se acostuma muito rápido com o que é bom”, e isso é pura verdade, mas o caminho contrário, às vezes, se torna indispensável.


Voltar a um padrão mais real, não é desmerecimento e muito menos vergonha para ninguém, pelo contrário, é sinal de maturidade. Devemos “dar um passo para trás para dar dois à frente”, já dizia alguém que não me lembro agora, rs.


Para isso, devemos fazer sim “economia em pequenas coisas”.


E uma forma vencedora para fazer isso é: ANOTAR TUDO QUE SE GASTA. Todas as despesas, sejam elas fixas ou extras, devem ser anotadas. Só o ato de guardar as “notinhas” e anotar depois já vai fazer uma diferença no fim do mês. Pois assim você saberá onde está gastando e, às vezes, você evitará de fazer tal despesa extra, por que sabe que já a fez naquele mês.


Parece bobo, mas experimente. Anote tudo o que sua família gasta em um mês. Depois faça uma reunião com todos e exponha o que foi gasto. Isso mesmo, “reunião”. Como numa empresa. Exponha os gastos de cada um. Isso fará com que se economize no próximo mês, pode acreditar.


Não tenha receio de expor, sua família não pode guardar “segredos” quando o assunto é controle financeiro. Doa a quem doer.


Agora experimente utilizar uma planilha, anotando todas as receitas (salários, vendas, etc) e subtraindo as despesas. Alimentando essa planilha DIARIAMENTE você vai tendo uma ideia real de quanto ainda pode gastar. Não esqueça de anotar as despesas fixas, que você já sabe quanto vai gastar, mesmo antes delas acontecerem.


Estipule metas de economia. Exemplo: “esse mês, quero que sobre X reais” e já subtraia este valor da planilha.


Se o dinheiro acabar antes de acabar o mês, não se desespere, acontece. Você não vai no primeiro mês já juntar dinheiro. Mas sim aos poucos. Mês a mês. Pequena economia aqui, pequena economia ali. E assim vai. Vá ajustando suas despesas que, com certeza, no médio prazo, você vai estar mais “folgado”.


Converse com sua família. Faça eles compreenderem a importância do assunto. E não esqueça: ANOTE TUDO!!


Você não vai se arrepender.

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